Após semanas de debates, a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara aprovou nesta terça-feira (25), por 39 votos favoráveis e 26 contrários, a admissibilidade da PEC 32/2020, que prevê uma reforma administrativa.
Os parlamentares aprovaram o parecer do deputado Darci de Matos (PSD-SC), pela admissibilidade da proposta. Agora, a PEC será analisada por uma comissão especial, dedicada a debater questões de mérito do texto.
Veja como cada deputado votou:
Bia Kicis (PSL-DF) - votou Sim |
Carlos Jordy (PSL-RJ) - votou Sim |
Caroline de Toni (PSL-SC) - votou Sim |
Daniel Freitas (PSL-SC) - votou Sim |
Filipe Barros (PSL-PR) - votou Sim |
Vitor Hugo (PSL-GO) - votou Sim |
Coronel Tadeu (PSL-SP) - votou Sim |
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) - votou Não |
Hiran Gonçalves (PP-RR) - votou Não |
Marcelo Aro (PP-MG) - votou Sim |
Margarete Coelho (PP-PI) - votou Sim |
Christino Aureo (PP-RJ) - votou Sim |
Darci de Matos (PSD-SC) - votou Sim |
Edilazio Junior (PSD-MA) - votou Sim |
Fábio Trad (PSD-MS) - votou Não |
Paulo Magalhães (PSD-BA) - votou Sim |
Sérgio Brito (PSD-BA) - votou Sim |
Bilac Pinto (DEM-MG) - votou Sim |
Geninho Zuliani (DEM-SP) - votou Sim |
Kim Kataguiri (DEM-SP) - votou Sim |
Leur Lomanto Jr. (DEM-BA) - votou Sim |
Juarez Costa (MDB-MT) - votou Não |
Márcio Biolchi (MDB-RS) - votou Sim |
Marcos A. Sampaio (MDB-PI) - votou Sim |
Capitão Augusto (PL-SP) - votou Sim |
Giovani Cherini (PL-RS) - votou Sim |
Magda Mofatto (PL-GO) - votou Sim |
Sergio Toledo (PL-AL) - votou Sim |
Lucas Redecker (PSDB-RS) - votou Sim |
Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) - votou Sim |
Samuel Moreira (PSDB-SP) - votou Sim |
Shéridan (PSDB-RR) - votou Não |
João Campos (REPUBLICANOS-GO) - votou Sim |
Lafayette Andrada (REPUBLICANOS-MG) - votou Sim |
Marcos Pereira (REPUBLICANOS-SP) - votou Sim |
Silvio Costa Filho (REPUBLICANOS-PE) - votou Sim |
Paulo Martins (PSC-PR) - votou Sim |
Marcelo Moraes (PTB-RS) - votou Sim |
Pompeo de Mattos (PDT-RS) - votou Não |
SubtenenteGonzaga (PDT-MG) - votou Não |
Dagoberto Nogueira (PDT-MS) - votou Não |
Fábio Henrique (PDT-SE) - votou Não |
Diego Garcia (PODE-PR) - votou Sim |
Léo Moraes (PODE-RO) - votou Não |
Genecias Noronha (SOLIDARIEDADE-CE) - votou Sim |
Aureo Ribeiro (SOLIDARIEDADE-RJ) - votou Não |
Greyce Elias (AVANTE-MG) - votou Sim |
Rubens Bueno (CIDADANIA-PR) - votou Não |
Pastor Eurico (PATRIOTA-PE) - votou Sim |
Orlando Silva (PCdoB-SP) - votou Não |
Capitão Wagner (PROS-CE) - votou Não |
Enrico Misasi (PV-SP) - votou Sim |
Alencar S. Braga (PT-SP) - votou Não |
Gleisi Hoffmann (PT-PR) - votou Não |
José Guimarães (PT-CE) - votou Não |
Maria do Rosário (PT-RS) - votou Não |
Patrus Ananias (PT-MG) - votou Não |
Paulo Teixeira (PT-SP) - votou Não |
Rui Falcão (PT-SP) - votou Não |
Gervásio Maia (PSB-PB) - votou Não |
Júlio Delgado (PSB-MG) - votou Não |
Ricardo Silva (PSB-SP) - votou Não |
Tadeu Alencar (PSB-PE) - votou Não |
FernandaMelchionna (PSOL-RS) - votou Não |
Gilson Marques (NOVO-SC) - votou Sim PARECER DO RELATOR, DEPUTADO ARTHUR MAIA (DEM-BA) |
Para obter os votos necessários na comissão, o governo trocou membros de sua própria base, substituindo parlamentares cujo voto era duvidoso por outros que são entusiastas da PEC. Além disso, criou confusão a partir de repetidas apresentações e retiradas de substitutivos pelo relator, deputado Arthur Maia (DEM-BA). Na comissão, a PEC acabou aprovada mantendo todos os piores ataques construídos no texto ao longo dos últimos meses, como a privatização dos serviços públicos (artigo 37-A), o fim dos concursos públicos e da estabilidade, a redução salarial em até 25%.
Veja abaixo como votaram os deputados e deputadas na comissão:
Votaram SIM |
Alceu Moreira (MDB-RS) |
Giovani Cherini (PL-RS) |
Marcel van Hattem (NOVO-RS) |
Marcelo Moraes (PTB-RS) |
Coronel Tadeu (PSL-SP) |
Carlos Jordy (PSL-RJ) |
Luiz Lima (PSL-RJ) |
Arthur O. Maia (DEM-BA) |
Kim Kataguiri (DEM-SP) |
Mauro Lopes (MDB-MG) |
Sergio Souza (MDB-PR) |
Bosco Costa (PL-SE) |
Paulo Ganime (NOVO-RJ) |
Lucas Gonzalez (NOVO-MG) |
Tiago Mitraud (NOVO-MG) |
Ricardo Barros (PP-PR) |
Evair de Melo (PP-ES) |
Fernando Monteiro (PP-PE) |
Darci de Matos (PSD-SC) |
Misael Varella (PSD-MG) |
Stephanes Junior (PSD-PR) |
Aroldo Martins (REPUBLICANOS-PR) |
Henrique Paraíso (REPUBLICANOS-SP) |
Roberto Alves (REPUBLICANOS-SP) |
Samuel Moreira (PSDB-SP) |
Euclydes Pettersen (PSC-MG) |
Alex Manente (CIDADANIA-SP) |
Gastão Vieira (PROS-MA) |
Votaram NÃO |
André Figueiredo (PDT-CE) |
Wolney Queiroz (PDT-PE) |
Sebastião Oliveira (AVANTE-PE) |
Alcides Rodrigues (PATRIOTA-GO) |
Alice Portugal (PCdoB-BA) |
Léo Moraes (PODE-RO) |
Israel Batista (PV-DF) |
Paulo Pereira (SOLIDARIEDADE-SP) |
Alencar S. Braga (PT-SP) |
Leo de Brito (PT-AC) |
Rogério Correia (PT-MG) |
Rui Falcão (PT-SP) |
Camilo Capiberibe (PSB-AP) |
Gervásio Maia (PSB-PB) |
Milton Coelho (PSB-PE) |
Ivan Valente (PSOL-SP) |
Joenia Wapichana (REDE-RR) |
Márcio Labre (PSL-RJ) |
No plenário é diferente
No plenário, porém, a relação de forças é diferente, já que, na comissão, o governo mexeu nos membros para buscar maioria. Além disso, enquanto na comissão eram necessários apenas metade dos votos, no plenário o governo precisará de três quintos dos deputados, ou seja, 308.
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