A droga é a que mais vicia os usuários. Neste último ano o consumo dobrou no Rio de Janeiro. Basta experimentar duas vezes e o consumidor se transforma em viciado.
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FOTO: ANTES E DEPOIS |
O crack transforma crianças, jovens e adultos em escravos. As pessoas ficam apáticas, não têm fome, não têm sede, abandonam emprego, estudo, amigos e a família. Nas clínicas de tratamento, os índices de recuperação ainda são muito baixos.
“Há pouco tempo estava tratando de um cliente médico, que veio a consumir a droga dentro do hospital, o que deixou ele bastante preocupado”, conta Marcelo Migoln, psiquiatra da UFRJ.
Um casal sabe como é difícil largar o vício. Os dois são ex-usuários e hoje cuidam de um projeto de recuperação de dependentes químicos.
“Eu achava que dava para controlar o uso de drogas a hora que eu quisesse e isso não era verdade”, diz Sergio Ricardo de Oliveira, ex-dependente.
O tratamento é demorado. Os dependentes ficam internados, em média, seis meses. Tempo necessário para que eles consigam suportar a falta da droga. Depois tem início a fase ambulatorial com remédios e terapias.
“Depois de 22 anos de drogadição, eu encontrei uma luz no fim do túnel e pude escrever um nova história”, comenta Elaine Antunes, ex-dependente.
Médicos alertam que os bebês de mulheres que fumam crack durante a gravidez já podem nascer com síndrome de abstinência. As crianças podem ter alterações cerebrais e correm um sério risco de morrer.
Informações: g1.globo.com
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