Criado pelo Movimento Estamos Juntos, o manifesto
suprapartidário foi publicado em forma de anúncio neste sábado (30) nas
páginas dos principais jornais do Brasil. Assinam o documento políticos e
outras figuras públicas, como artistas, escritores, religiosos,
intelectuais, economistas, jornalistas e cientistas.
O título do manifesto, datado de 29 de maio, é "Somos muitos", e
trecho em destaque, ao final do texto, diz: "Vamos juntos sonhar e fazer
um Brasil que nos traga de volta a alegria e o orgulho de ser
brasileiros”.
Outra parte do manifesto pede união de diversos setores da sociedade e
cita o movimento das Diretas Já. Não há referência ao presidente Jair
Bolsonaro no texto.
"Como aconteceu no movimento Diretas Já, é hora de deixar de lado
velhas disputas em busca do bem comum. Esquerda, centro e direita unidos
para defender a lei, a ordem, a política, a ética, as famílias, o voto,
a ciência, a verdade, o respeito e a valorização da diversidade, a
liberdade de imprensa, a importância da arte, a preservação do meio
ambiente e a responsabilidade na economia", afirma.
'Devastadora crise sanitária, política e econômica'
No anúncio aparecem cerca de 230 assinaturas, entre elas do
ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do ex-prefeito de São Paulo e
ex-presidenciável Fernando Haddad, do governador do Maranhão, Flávio
Dino, do apresentador Luciano Huck, da economista Elena Landau, do
escritor Paulo Coelho, do cardeal arcebispo de São Paulo, dom Odilo
Sherer, do cantor Lobão, do deputado federal Marcelo Freixo e da
educadora e acionista do Itaú, Maria Alice Setúbal.
Segundo o movimento, o manifesto já reúne mais de 20 mil assinaturas.
"Somos a maioria e exigimos que nossos representantes e lideranças
políticas exerçam com afinco e dignidade seu papel diante da devastadora
crise sanitária, política e econômica que atravessa o país.
Somos a
maioria de brasileiras e brasileiros que apoia a independência dos
poderes da República e clamamos que lideranças partidárias, prefeitos,
governadores, vereadores, deputados, senadores, procuradores e juízes
assumam a responsabilidade de unir a pátria e resgatar nossa identidade
como nação", diz a carta.
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